A diabetes gestacional é uma complicação da gestação que gera um fator de risco para a amamentação por dois motivos:
1️⃣ Maior risco de o recém-nascido apresentar um quadro de hipoglicemia e necessitar de uma suplementação com fórmula; e
2️⃣ Maior risco de acontecer um atraso na descida do leite (a chamada apojadura).
Tá, e como se proteger desses riscos?
Além das recomendações básicas como contato pele a pele e amamentação na primeira hora de vida, mamadas frequentes e técnica correta para amamentar, uma estratégia muito utilizada é a ordenha de colostro.
Essa estratégia é recomendada a partir de 36 - 37 semanas de gestação e tem o objetivo de montar um estoque de segurança de colostro congelado que protege o recém-nascido dos riscos informados lá em cima. 😉
Ao contrário do que muita gente pensa, a ordenha de colostro não aumenta a produção de leite já que os hormônios da própria gravidez impedem que isso aconteça.
E toda gestante pode fazer isso? 🤨
Não, existem alguns casos em que ela não é recomendada, como:
❗️ Histórico de hemorragia pré-parto ou placenta prévia; ❗️ Risco de parto prematuro; ❗️ Suspeita de redução de crescimento intra-uterino; ❗️ Hipertensão; ❗️ Saúde mental materna comprometida, entre outros.
A ordenha de colostro deve ser acompanhada pela equipe obstétrica e por uma consultora de amamentação. Não faça sem um acompanhamento profissional!
Envia esse post para uma amiga que esteja com diabetes gestacional e sonha em amamentar? 😉