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É importante começar

Posted on:20 de fevereiro de 2021 at 19:40

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É importante começar destacando que pode ser que nem haja uma laceração e caso ocorra a probabilidade de ser uma bem tranquila (1° ou 2° grau) varia em torno de 94 a 98%. Existem alguns exercícios para o assoalho pélvico que podem ser feitos durante a gravidez, chamados de exercícios de Kegel, que ajudam a prevenir ou diminuir o grau dessas lacerações.

Conforme dito, as lacerações perineais de 1° e 2° grau são as mais comuns, enquanto as de 3° e 4° graus que costumam ser mais dolorosas somente ocorrem entre 2 a 6% dos casos.

As imagens usadas para ilustrar os diferentes graus de laceração foram retiradas do insta @mommy.labornurse.

1° grau: O rasgo ocorre na pele perineal, na maioria das vezes nem precisa de pontos, a cicatrização costuma ser rápida e sem muitos desconfortos (apenas com um pouco de ardência para urinar).

2° grau: O rasgo alcança o músculo perineal e provavelmente precisará de alguns pontos, a cicatrização costuma durar algumas semanas e também sem muitos desconfortos (apenas com um pouco de ardência para urinar e uma certa dificuldade para sentar nos primeiros dias).

3° grau: O rasgo já alcança o esfíncter anal, precisa de pontos, a cicatrização é um pouco mais longa e um pouco mais dolorosa.

4° grau: O rasgo atravessa o esfíncter anal, também precisa de pontos, com cicatrização mais longa e mais dolorosa.

A laserterapia é uma técnica que pode ajudar bastante tanto na cicatrização quanto no desconforto de uma eventual laceração. Banhos de assento também costumam ajudar no desconforto da região.

Por fim, é muito importante deixar claro que lacerações naturais são diferentes da episiotomia, que é um corte intencional feito na região do períneo com a intenção teórica de ajudar na passagem do bebê. Hoje em dia, entretanto, percebeu-se que não existe evidência científica para o seu uso em nenhuma situação e é inclusive considerada uma violência obstétrica.