A gravidez da Lilian foi muito desejada. No início curti bastante estar grávida, porém antes mesmo de completar 3 meses começou o isolamento social por conta do COVID. Ao longo do 2o trimestre todo tive muita dificuldade de me reconectar com a minha filha. Foi um período bem difícil. De muito medo, falta de esperança, perdas pessoais, cansaço. Tudo isso ainda tendo que conciliar o teletrabalho com atenção e carinho ao meu mais velho sem nenhuma rede de apoio. Senti muita culpa por essa falta de conexão e porque, muitas vezes, desejava dentro de mim não estar grávida em meio a uma pandemia. . Quando entramos no 3o trimestre, comecei a me reconectar principalmente por conta da ajuda da minha doula @tamarafogel. Com sua voz doce e cheia de palavras fortes e acolhedoras, ela me ajudava a refletir sobre tudo que estava acontecendo comigo e sobre o que ainda iria acontecer. Com a ajuda dela consegui elaborar meu plano de parto e tive a ideia de imprimir frases e desenhos motivacionais pra eu pintar e levar no dia do parto. Foi ótimo para eu sentir que a hora estava realmente chegando. . No final eu também tive diabetes gestacional e picos de pressão alta que me fizeram correr na emergência do hospital por suspeita de pré-eclâmpsia (que foi descartada). . Com 37 semanas fui colocar roupa na máquina de lavar e caí de bunda no chão. Na hora foi apenas um susto, mas com 2 meses pós-parida ainda estou sofrendo suas consequências (mais pra frente explico). . Por volta de 23 horas de 25 de setembro minha bolsa estourou. Eu estava com 38 semanas e 4 dias. Lembro até hoje como eu tremia de nervoso na hora e como fiquei super esperançosa de conhecer minha filha já no dia seguinte. Na mesma hora liguei para a obstetra @anafialho.obstare e pra Tamara, que muito sabiamente já foi me acalmando dizendo que ela ainda poderia demorar um pouquinho a chegar. Enfim, estava rumo ao meu tão esperado vbac! . Conheça nosso blog (link na Bio) .
A gravidez da Lilian
Posted on:6 de dezembro de 2020 | at 22:34