O bebê enfim veio e com ele as noites mal dormidas. Fizemos 2 cursos de treinamento de sono já que, segundo eles, “os nenéns não sabem dormir, então nós devemos ensinar”. Fui me sentindo culpada por não conseguir “ensinar” meu filho a fazer uma coisa teoricamente tão básica. Não cheguei no auge de deixar o bebê chorando sozinho no berço, mas cheguei no meu limite quando caí com ele no colo no escuro no meio da madrugada. No auge da minha privação de sono, acordando de hora em hora, eu errei onde a poltrona de amamentação ficava e caí com tudo quando fui sentar. Apesar de ele não ter se machucado, fiquei péssima. Com dores e cheia de culpa. . Nisso, lembrei do livro “Bésame muchor”, do Carlos Gonzales, e que ele falava sobre como os bebês se sentem mais seguros ao estarem próximos dos pais durante a noite e como eles tendem a dormir melhor assim. . A partir daí resolvi me entregar de vez à criação com apego e foi a melhor coisa que eu fiz. O berço foi doado e agora estamos com 2 camas montessorias e um colchão de casal no meio delas. Nós decidimos fazer cama compartilhada até nossos filhos se mostrarem prontos para dormirem sozinhos. Aos poucos tudo começou a ficar mais leve, mesmo com a amamentação na madrugada ainda em livre demanda. . Hoje, no meu 2o puerpério, adotei direto a cama compartilhada e as noites têm sido bem mais tranquilas, diferente do que eram com meu mais velho. . Muitos perguntam se isso não afasta os pais por acabar com a suposta intimidade deles. Para nós ocorreu o contrário, pois começamos a brigar bem menos por não estarmos mais tão cansados. A intimidade apenas sofreu mudanças, que são inevitáveis quando se tem filhos. . Por que não acolher o seu filho e ao mesmo tempo aproveitar a sensação deliciosa de dormir e acordar juntinho de quem você mais ama nesse mundo? . Conheça nosso blog (link na Bio) .