Segundo dados de 2016 do Ministério da Saúde, 55,5% dos partos ocorridos no Brasil foram através de cesarianas, sendo incríveis 90% na rede privada. Esse cenário é assustador porque a OMS recomenda que essa porcentagem varie entre 10 e 15%. . O Brasil inclusive está em 2o lugar no ranking mundial de países com maior taxa de cesáreas do mundo, atrás somente da República Dominicana, com 56,4%. . Apesar das cesarianas estarem cada vez mais seguras, elas continuam sendo uma cirurgia abdominal de GRANDE porte, em que há tradicionalmente o corte de 7 camadas de tecido, e que trazem diversos riscos de curto e longo prazo para a mãe e para o bebê. Principalmente quando ocorrem de forma agendada sem uma real justificativa. . Ela é uma intervenção obstétrica importantíssima que salva inúmeras vidas quando necessário. Mas será que realmente mais da metade dos partos no Brasil precisam dela? Será que apenas 10% dos partos da rede privada não ocorreram de forma emergencial? . O que está por trás de todo esse cenário? Existem algumas justificativas como: . 🤰 Medo do que seria a dor do parto e um consequente desencorajamento por parte da equipe assistente; . 🤰 Ignorância sobre a fisiologia do parto e seus enormes benefícios para a saúde da mãe, do bebê, da família e até da sociedade; . 🤰 Burocracias dos planos de saúde; . 🤰 Maior rentabilidade para os hospitais e para os médicos, pois além de a maioria dos hospitais privados cobrar mais por uma cesárea, os obstetras podem atender a mais nascimentos se eles ocorrerem de forma programada e rápida; . 🤰 Comodismo de agendamento por parte da equipe assistente para evitar partos em fins de semana e datas festivas como Natal, Reveillon, Carnaval e feriados. . Conheça nosso blog (link na Bio) .