Quando engravidei do Matheus, procurei montar uma equipe humanizada que respeitasse minhas escolhas no momento do parto. Foi quando decidi contratar a obstetra @anafialho.obstare, a pediatra @femosqueira e o coletivo @fardodeternura. Ao longo de toda a gestação fui me preparando para ter um parto normal, porém não imaginava que com 34 semanas ele iria resolver ficar sentado. Nem me passava pela cabeça ter um bebê pélvico, afinal apenas 3% dos bebês ficam nessa posição. Foi minha primeira grande lição da maternidade: a de que não temos controle de absolutamente nada. Nesse momento tive que mudar todo meu planejamento. Comecei a fazer exercícios de spinning babies, acupuntura com moxabustão, e até a VCE (Versão Cefálica Externa) com o Dr. Marcos Nakamura e com a minha obstetra, que foi um anjo segurando a minha mão durante o procedimento (eu estava sentindo bastante dor e o pai estava nervoso no canto da sala). Nada deu certo. Apesar da Dra. Ana fazer parto normal de bebês sentados, ela me deixou à vontade para caso eu não me sentisse confortável e resolvesse optar por uma cesárea, que foi o que escolhi. Combinamos só que iríamos esperar eu entrar em trabalho de parto. Dessa forma, ele viria no tempo dele.
Na noite de 17.3.2018, minha bolsa rompeu e eu liguei para minha obstetra para avisar. Ela me orientou a ir ao hospital para verificar se não havia ocorrido, por conta de ele estar pélvico, o chamado prolapso de cordão umbilical (quando o cordão desce pela vagina antes do bebê). Se estivesse tudo bem eu poderia ir para casa esperar entrar em tp, porém preferi internar e esperar no hospital mesmo. Liguei para a minha doula @tamarafogel e para a fotógrafa @anakacurin porque queria muito fazer uma despedida de barriga, mesmo que improvisada com um lápis de olho. Pedimos pizza no hospital e fizemos nossa despedida cantando Anunciação do Alceu Valença. Foi simplesmente inesquecível.
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